A Fraude

Depois de 47 anos buscando uma ideia original, um momento especial, e um sentido colossal, finalmente descobri a resposta final. Ela apresentou-se elegante, cínica, e sarcástica. De supetão uma epifania que gargalha. A impostora possui títulos acadêmicos, discursos inflamados, e vestidos apertados. Mas, no fundo o que lhe falta são colhões. Ela pode ser vista a milhas de distância; rebola no festival, presenteia no Natal, e bebe todas no Carnaval. A fingida posta, curte, e defeca. Tem curso superior Faz isso e aquilo e sempre sabe o que é certo mesmo perdida no deserto. Nem a morte é capaz de detê-la. Cheque especial, Receita federal, Choque cultural. O negócio já ficou tão protocolar como um louco bipolar.

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