Ela ainda estava perdida na capital
Desde que chegou saltitante da fronteira,
A jovem morena de 27 deixou a terra natal
Buscando novas aventuras de mulher solteira.
Convidei-a para conhecer a cidade
E assim fomos beber vinho no meu sofá;
Eliane usava um vestido curtinho safadinho
Deixando à mostra as belas pernas negras.
A bebida do deus Dionísio aguçou o olfato
Senti o cheiro do seu sexo latejando de vontade
Os lábios carnudos beijei de imediato
Seu vestido arranquei para foder com total liberdade.
No meio da trepada, um pedido incomum:
Eliane deseja ser estrangulada!
E, assim, fiz a vontade da moça
Apertando seu pescoço com força.
Sentia-me um animal predador,
Dominando sua presa por completo
Numa prática sexual pouco usual;
Mas a morena, não satisfeita
Com o sotaque típico da fronteira, gritava:
"mais forte, mais forte!"
Tive receio de machucá-la ou até matá-la
E pensei por instantes nas consequências:
"O que faria? Ou diria?"
"E como me comportaria?"
Porém apenas escutava sua voz, que implorava:
"mais forte, mais forte!"
Eliane é um tipo perigoso de mulher
Que não se satisfaz jamais, viciada em sexo;
Contou-me com aflição que sofre com tal situação
E inclusive está tomando medicação
Que o médico receitou-lhe para diminuir a fornicação.
Nos encontramos mais algumas vezes
E ela parecia sentir especial atração
Por seu primeiro caso capital;
Mas fiz questão de avisar
Que comigo não contaria mais para lhe enforcar!
A morena se apaixonou
E às vezes até me confundia com outro sujeito
Nos bares de um porto já não tão alegre:
Por certo uma solução do caso se fazia necessária.
Como a natureza de tudo que vive é perecer
Deixei a guria de Uruguaiana,
Que estava um tanto quanto sentimental,
Aventurar-se em outras fronteiras da capital.
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